Días Nórdicos 2015 y 2016

Moddi

(Noruega)

Traz o codinome Moddi está Pål Moddi Knutsen, artista proveniente de una vila de pescadores na distante ilha Senjas, ao norte da Noruega. Segundo consta a lenda contada pelo próprio, ele, disléxico, aprendeu sozinho a tocar acordeão aos 9 anos com um instrumento herdado de sua mãe. Ao seu velho acordeom o artista na atualidade soma apenas um bandolim russo roubado e uma guitarra acústica azul desprovida de duas cordas para destilar uma música que está permanentemente soando em sua cabeça. Excentricidades a parte, Moddi é um dos destaques da atual vigorosa cena new folk, pop e rock da norueguesa. Com temas cantados em norueguês e inglês com forte sotaque de sua região, em 2006 Moddi gravou uma demo em um estúdio caseiro e distribuiu 20 copias mão em mão. Foi o suficiente para o seu post-rock acústico suave e intenso soar nas rádios alternativas da Noruega. Dois anos mais tarde Moddi já estava nos palcos mais importantes do seu país, entre os quais os do festival by: Larm e Øyafestival, recebendo elogios do influente site Pitchfork pelas suas atuações. Lançado em 2010 seu álbum de estreia Floriography foi nomeado a dois Grammy norueguês (Spellemannsprisen). Em 2013 vieram dois álbuns na sequencia, House on Fire e Kaem va du que homenageia sua ilha e ganhou o prêmio Spellemann de melhor álbum popular do ano. Desde então as viagens não cessaram, foram mais de 250 shows, incluindo grandes festivais como Reeperbahn (Alemanha), The Great Escape (Inglaterra), Green Man Festival (Inglaterra) e Spot Festival (Dinamarca). Impressiona a capacidade que este músico tem de transpor ao palco a vivacidade das suas canções artesanais que alternam ruído lowfi de pretensão sinfônica com sons frágeis e discretos que nos fazem querer cantar junto a fim de ajudá-lo a continuar.