Birdpeople

Entre las variadas influencias de Birdpeople encontramos a Walter Benjamin, Hyperobject, Reza Negarestani, Hayao Miyazaki, Andrej Tarkovskij, Dios, Fritz Lang, Robert Wiene y Alejandro Jodorowsky. Por lo tanto no sorprende que el pop que hace este grupo llegado desde las preciosas Islas Åland, sea de todo menos convencional. En su propuesta se habla de infinidad de temas y conflictos, desde una una relación volátil de amor-odio con la música de arte contemporáneo hasta conceptos como camaradería, pérdida, dolor y decadencia pasando por alusiones al capitalismo, al sistema de género, la perdición y el fracaso. Tiempo atrás, los integrantes de Birdpeople tenían una banda de guitarras, pero en medio de un ataque de desesperación compraron un MS-20 semimodular a pesar de no saber demasiado de los sonidos analógicos. A partir de allí comenzaron a proyectar viejas películas de ciencia ficción en la pared de su sala de ensayo, tocando música improvisada y grabándola directamente en una grabadora de casete portátil. De allí salió un EP supervisado por el productor Magnus «Existensminimum» Monn, que presentarán en Días Nórdicos.

Do arquipélago Ilhas Ålland no Mar Báltico vem o trio BirdPeople, delírio distópico kraut-pop, eletrônico e indie influenciado por um emaranhado de referências como Walter Benjamin, Reza Negarestani, Hayao Miyazaki, Andrej Tarkovskij, Fritz Lang, Robert Wiene, Alejandro Jodorowsky etc. Portanto não surpreende que o pop do BirdPeople seja tudo, menos convencional. Nutrindo uma relação volátil de amor e ódio pela música e arte contemporânea o trio aborda em suas letras uma infinidade de temas conflituosos como perda, dor, impossibilidades e decadência, além de alusões ao capitalismo, ao sistema de gênero e o fracasso. O projeto que surgiu na forma de uma guitar band em um surto de desespero se metamorfoseou em um som repleto de urgências feito à base de sintetizadores analógicos e semi-modulares, instrumentos no qual seus integrantes se aventuraram sem o mínimo de conhecimento prévio. A partir disso, começaram a improvisar sobre filmes de ficção científica projetados na parede de sua sala de ensaio gravando ao vivo em equipamentos lo-fi. O material resultante se converteu sob a batuta do renomado produtor musical sueco Magnus Monn aka Existensminimum, em seu primeiro EP, base do que será apresentado na quarta edição brasileira do Dias Nórdicos. Ao vivo Amanda Blomqvist, Cecilia Wickström e Jakob Lavonius oferecem um concerto onde guitarra, bateria, voz, sintetizadores e projeções de vídeo reagem e criam uma atmosfera que consegue ser claustrofóbica sem deixar de ser acolhedora, caracterizando um som igualmente nebuloso e coerente.